quarta-feira, 27 de junho de 2012

Carta #11


Quarta, 27 de junho de 2012

Querido amigo,

Não me lembro mais de quem eu estava falando na ultima carta. Eu faço uma ideia mas não tenho certeza. Aconteceu tanta coisa... Não diria que me apaixonei porque não foi aquela coisa que avassala, que te deixa trêmula, sem saliva, sem saber o que dizer, morrendo de vergonha, nem nada do gênero. Foi como se já o conhecesse a anos. Ele me deixa em paz.
O engraçado é que quando alguém chega em nossa vida assim, sempre vem as outras dificuldades, empecilhos, pedras, e tudo o mais que vem de direito. No caso, o que veio foi uma mentira.
Eu até quero acreditar nele, mas o fato de que o outro lado da história quem conta é da família faz com que eu duvide. Além de fazer com que eu 'desista' de correr atrás. Enquanto isso, eu torço, sinceramente, para que a verdade esteja do lado dele, e que ele não desista de mim... Confuso, não? É, eu sei.

Sua M.

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